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O surto de 2025 coincide com temperaturas superiores ao normal no oceano e uma temporada de furacões classificada como acima da média, fatores que, segundo especialistas, criam condições ideais para a proliferação da bactéria. Em 2024, um cenário semelhante já havia provocado alta nos casos após uma temporada de tempestades excepcionalmente ativa.
Até agosto, a Flórida confirmou 13 infecções e quatro mortes, enquanto a Luisiana notificou 17 casos hospitalizados e quatro óbitos — muito acima da média anual de um falecimento no estado. A maioria das vítimas tinha condições médicas pré-existentes, idade avançada ou ferimentos expostos.
Os sintomas podem surgir poucas horas após a exposição e incluem dor, vermelhidão e bolhas na pele. Sem tratamento rápido, há risco de necrose, sepse e morte. O infectologista Norman Beatty reforça que “a atenção médica precoce e o uso de antibióticos podem ser decisivos para evitar complicações graves”.
As recomendações das autoridades incluem: não entrar no mar com feridas abertas; proteger cortes com curativos impermeáveis; evitar frutos do mar crus ou malcozidos; e buscar atendimento imediato diante de sinais suspeitos após contato com água salgada ou ingestão de ostras.
Para os próximos meses, estados e órgãos federais prometem intensificar a vigilância e campanhas de prevenção, especialmente entre grupos vulneráveis e turistas que frequentam regiões costeiras.