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Alergia a camarão: conheça os sintomas que exigem atenção imediata

Especialistas alertam para sinais muitas vezes ignorados e que podem evoluir para reações fatais

Especialistas alertam para sinais muitas vezes ignorados e que podem evoluir para reações fatais

Uma simples coceira após comer camarão pode ser mais perigosa do que parece. Segundo especialistas, milhões de brasileiros convivem com alergia alimentar sem saber, expondo-se a riscos que podem levar a emergências.

A alergia a camarão é uma reação exagerada do sistema imunológico contra proteínas específicas dos crustáceos. Pode surgir em qualquer idade, inclusive em pessoas que já consumiram o alimento diversas vezes sem problemas. Os primeiros sinais, como leve vermelhidão no rosto, coceira na pele ou inchaço discreto nos lábios, muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com outras irritações, atrasando o diagnóstico.

Especialistas reforçam que mesmo reações aparentemente inofensivas devem ser levadas a sério. A partir do primeiro episódio, é fundamental buscar orientação médica para evitar complicações futuras que podem colocar a vida em risco.

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Os sintomas variam de pessoa para pessoa, incluindo urticária, inchaço nos lábios, rosto ou pálpebras, lesões vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos, dor abdominal e dificuldade para respirar. Casos graves podem evoluir para angioedema (inchaço severo nas mucosas) ou choque anafilático, que pode ser fatal sem tratamento imediato.

O diagnóstico envolve mais que exames laboratoriais: o histórico clínico detalhado é decisivo para identificar a condição. Testes de sangue e de provocação controlada ajudam a confirmar a suspeita. Em alguns casos, há reatividade cruzada com outros frutos do mar, mas a avaliação individual é essencial.

Não existe cura definitiva, apenas controle rigoroso. O tratamento inclui evitar totalmente o alimento e estar preparado para emergências. Para quem já tem o diagnóstico, portar uma caneta de adrenalina autoinjetável é medida obrigatória.

A prevenção exige vigilância constante: ler rótulos com atenção, informar sobre a alergia em restaurantes e manter medicamentos de emergência sempre à mão.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.