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Dieta da Banana: especialistas alertam para riscos e limitações do método

Modelo alimentar de origem japonesa vem conquistando espaço no Brasil

A banana é segunda fruta mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a laranja

A chamada ‘Morning Banana Diet’ (‘Dieta Matinal da Banana') surgiu no Japão prometendo emagrecimento rápido com uma fórmula simples: comer bananas à vontade no café da manhã, acompanhadas apenas de água em temperatura ambiente, e manter refeições normais no restante do dia, encerrando a alimentação até as 20h. A proposta ganhou força nas redes sociais, entre os brasileiros, após influenciadores relatarem resultados expressivos.

Apesar da popularidade, nutricionistas e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, ouvidos pelo site Click Grátis, alertam que faltam evidências científicas para comprovar a eficácia do protocolo. Dietas restritivas, lembram os especialistas, podem causar deficiências nutricionais, oscilações glicêmicas e riscos à saúde, especialmente em pessoas com diabetes ou transtornos alimentares.

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A banana é fonte de fibras, potássio, magnésio e vitamina B6, auxiliando na digestão, no equilíbrio da pressão arterial e no bem-estar. Contudo, especialistas recomendam consumi-la de forma equilibrada, combinada a proteínas e gorduras saudáveis, para evitar picos de glicose e prolongar a saciedade. Alternar entre bananas verdes e maduras pode potencializar benefícios conforme cada objetivo.

Enquanto para algumas pessoas a substituição do café da manhã tradicional é um desafio, para outras pode ser mais fácil se adaptar à Dieta da Banana. Porém, como reforçam os profissionais de saúde, qualquer alteração alimentar significativa deve ser feita com acompanhamento especializado para garantir segurança e resultados sustentáveis.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.