Algumas doenças são prevalentes no frio e seus números aumentam bastante nos meses de inverno do ano. Resfriado,
Entre os sintomas comuns dessas enfermidades, estão:
- Dor de cabeça;
- Secreção e obstrução nasal;
- Febre;
- Cansaço;
- Tosse;
- Dores musculares;
- Perda de apetite, entre outros.
Por isso, há uma dificuldade em diagnosticar, com exatidão, uma doença a partir desses sintomas. “Diferenciar mesmo só realizando um exame laboratorial específico, que chamamos de painel viral, porque os sintomas são muito semelhantes”, explica a médica pneumonologista da Santa Casa de Belo Horizonte, Michelle Andreata.
“Até mesmo porque a manifestação da doença depende da pessoa e uma somatória de fatores, como: genética do vírus, genética da pessoa e condições ambientais”, conclui a doutora.
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Prevenção
Neste caso, uma boa opção é adotar medidas de prevenção para o conjunto de doenças. Entre elas, o Ministério da Saúde destaca:
- Lavar as mãos com água e sabão, ou usar álcool em gel;
- Cobrir o nariz e boa sempre ao espirrar ou tossir;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
- E evitar aglomerações e ambientes fechados.
“Uso da máscara em caso de sintomas é muito importante. Isso evita que outras pessoas sejam contaminadas”, confirma a médica.
Além disso, a doutora Michelle Andreata faz um alerta. “É preciso prestar atenção para a qualidade do ar que estamos tendo. O ar está muito seco e venta muito nessa época do ano. Isso propicia que as pessoas sejam infectadas, por elas se aglomerarem em ambientes fechados”.
“É importante umidificar o ar, deixar o ar circular. É possível usar uma toalha molhada, umidificadores e deixar as janelas abertas”, conclui a especialista.
* Sob supervisão de Enzo Menezes.