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O que é H1N1 ou gripe suína? Entenda sintomas de doença diagnosticada em Silvio Santos

A transmissão ocorre, especialmente, através de tosses ou espirros de pessoas infectadas

O empresário e apresentador Silvio Santos, de 93 anos, foi diagnóstico nesta quinta-feira (18) com H1N1. Internado no Hospital Albert Einstein, o dono do SBT permanece em observação até receber o resultado de uma série de outros exames aos quais foi submetido.

O H1N1 é uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. A enfermidade, também conhecida como gripe Influenza A ou gripe suína, se tornou conhecida ao afear grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.

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“O H1N1 é um tipo de vírus do que a gente chama de gripe. Ele muda sazonalmente e já temos variações desse vírus. Os nomes surgem conforme a carga genética do vírus, que sofreu mutação” explica a médica pneumologista Michelle Andreata.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas típicos da H1N1 são:

  • Dor de garganta;
  • Tosse;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar;
  • Secreção nasal excessiva;
  • E febre;

“De uma forma geral, o início de sintomas da H1N1 se dá nas vias aéreas superiores. São comuns também a diminuição do apetite e mialgia. É raro ter febre muito alta, mas pode acontecer, principalmente em crianças”, explica a pneumonologista.

A transmissão se dá de pessoa para pessoa. O contágio ocorre, especialmente, através de tosses ou espirros de pessoas infectadas.

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H1N1 em idosos

Para os idosos, a doença tem outras implicações. “Nas pessoas idosas, há sintomas de desidratação. Pode ocorrer alteração do ciclo sono-vigília, além de confusão mental, que é um sinal de alerta”, orienta a médica Michelle Andreata.

“Com certeza, é uma doença mais perigosa para os idosos. Entre quatro e cinco dias pode se observar uma piora e resultar em uma síndrome de infecção aguda grave”, complementa a doutora.

Prevenção e vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, algumas atitudes simples podem ser eficazes na prevenção contra a gripe suína, como:

  • Lavar as mãos com água e sabão, ou usar álcool em gel;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, entre outras.

Além disso, a médica alerta para uma medida importante: a vacinação. “O principal é falar de vacina. Nese ano, a cobertura vacinal está abaixo da meta e, para a população-alvo, a vacinação continua muito baixa”, conclui a doutora Michelle.

Para aumentar a cobertura vacinal, o imunizante foi liberado para toda população.

* sob supervisão de Enzo Menezes


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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia
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