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Março Amarelo: mês de conscientização contra endometriose alerta para dificuldade de diagnóstico da doença

A endometriose é uma doença que atinge cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo

O mês de março ganha a cor amarela para conscientizar sobre a endometriose

O mês de março é colorido de amarelo para conscientizar a população da endometriose, doença que atinge uma a cada dez mulheres, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres, sendo mais de 7 milhões somente no Brasil.

O que é?

A endometriose é uma doença benigna, que ocorre quando a mucosa que reveste a parede interna do útero, chamada de endométrio, cresce em outras regiões do corpo. Pode acometer trompas, ovários, intestino, bexiga.

Diagnóstico

De acordo com a médica ginecologista Leci Amorim, a endometriose é uma doença difícil de ser diagnosticada. “Muitas mulheres sofrem anos e anos até ter o diagnóstico. Alguns estudos falam que demora varia de sete a dez anos para as mulheres começarem a descobrir a doença. É muito tempo de sofrimento”, detalha.

Sintomas

Segundo a ginecologista, os principais sintomas da endometriose são dores, que pode ser a cólica menstrual ou a dor fora do período menstrual. A mulher também pode ter dor durante a relação sexual e para evacuar. Para as mulheres que estão tentando engravidar, metade vai encontrar dificuldade. Então, a infertilidade e a dor são os principais sintomas.

Tratamento

“Cada caso precisa ser muito bem avaliado para entender a gravidade da doença, porque a endometriose pode ir desde pequenos focos até o acometimento grave do intestino e da bexiga, que são órgãos muito importantes. O tratamento vai depender da gravidade, mas podendo ser desde cirurgia até tratamento de reprodução assistida, que é a fertilização”, explica Leci Amorim.

Prevenção

A realização dos exames não tem associação com a idade, e sim com a queixa. “Então, a depender da queixa, a gente indica a realização do exame. Então, pacientes assintomáticas que não tenham nenhum sintoma, nenhum desconforto, não é necessário a realização dos exames. Não é um exame de rotina, mas a partir do momento que tem sintomas, deve ser feito”, destaca a médica ginecologista, Leci Amorim.

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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.