Dados do Ministério Saúde indicam que, de 2013 a 2023, houve aumento de 150% nas mortes por infarto em pacientes com menos de 40 anos — foram de 5 mil para 15 mil. A informação foi divulgada pela coordenadora de cardiologia da rede Mater Dei, Patrícia Tavares Felipe Marcatti, em entrevista ao programa Rádio Vivo, da Itatiaia.
Segundo ela, jovens adultos às vezes não consideram o infarto como risco e pensam que só precisam se cuidar mais para frente. Contudo, também precisam ter atenção e procurar uma vida saudável, levando em conta, inclusive, a
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Outro fator de alerta, de acordo com a especialista, é o histórico familiar. Quem tem parentes próximos com doença coronariana precisa ter acompanhamento de perto de um cardiologista.
O uso de drogas, cigarro e anabolizantes esteroides têm associação, ainda, com risco cardiovascular. “O que vem aumentando e chama atenção é uso de anabolizantes esteroides e do cigarro, que estava quase esquecido.”
Sintomas nem sempre específicos
O clássico sintoma de infarto, dor no peito com irradiação, nem sempre acontece, especialmente em jovens. Marcatti explica que é preciso buscar ajuda, mesmo que os sintomas sejam outros, como dor nas costas inespecífica, palpitação ou sudorese.