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CPF passará a ser único identificador do SUS; entenda como vai funcionar

Mudança visa simplificar o acesso à rede pública de saúde, além de evitar fraudes

Novo modelo do cartão do SUS

A partir desta terça-feira (16), o CPF passa a ser o identificador único do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde e visa simplificar o acesso à rede pública de saúde, além de evitar fraudes.

Os cadastros no SUS serão vinculados ao CPF automaticamente, sem necessidade de inscrição. Caso o CPF não seja encontrado, o registro será inativado para evitar duplicidade, como já aconteceu com 54 milhões de cadastros que foram inutilizados.

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Para pacientes sem documento, como estrangeiros, indígenas e nômades, ou quando o CPF não puder ser apresentado, será criado um cadastro temporário, com exigência de prova de vida anual.

Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que a limpeza total dos 111 milhões de cadastros no SUS seja concluída até abril de 2026. O processo também resultará na readequação de 41 sistemas nacionais de saúde que serão integrados ao CPF até dezembro de 2026, como:

  • Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC);
  • Informações sobre Mortalidade (SIM);
  • Agravos de Notificação (SINAN);
  • Hemovida;
  • Transplantes (SNT);
  • Informações Ambulatoriais (SIA);
  • Programa Nacional de Imunizações (SINPI);
  • Informação do Câncer (SISCAN);
  • Gestão de Assistência Farmacêutica (Hórus);
  • Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).
Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.