O fim de cláusula ‘anti-diluição’ prevista no contrato com a SAF do Atlético era um movimento necessário. Dinheiro não brota em árvore e não cai do céu.
O Galo tem sido sustentado, já há algum tempo, pelo investimento da família Menin. O clube, diga-se de passagem, só não está quebrado por conta disso.
É importante que a estrutura societária do Atlético seja alterada para trazer novos investidores. Não adianta o Galo ficar com 25% de suas ações no clube desportivo, que não tem dinheiro para investir.
Se o Atlético quiser ter investimento, que possa mudar sua condição societária para que outros grupos financeiros aportem no clube. E que este possa não apenas segurar as contas e competir de maneira digna, ganhando títulos e chegando a finais, mas talvez até sonhando mais num futebol que hoje é desequilibrado.
Temos duas grandes super potências no futebol brasileiro. O Flamengo, com um orçamento que está beirando os R$ 2 bilhões, e o Palmeiras, com orçamento que passa de R$ 1,2 bilhão.
Para o torcedor entender a diferença: o que o Flamengo teve de lucro no ano passado, mais de R$ 400 milhões, é mais do que o Atlético tem de receita com o futebol. É muito difícil competir. E, para competir, é preciso mais dinheiro.