Amigas e amigos do Agro!
Se na sexta-feira o presidente Trump se reúne com o chinês Xi Jinping para discutir as tarifas comerciais entre as duas maiores potencias do mundo, a França terá, uma semana depois, dia 26, um movimento nacional contra o acordo União Europeia e Mercosul.
O alvo dos franceses entre os países sul-americanos é exatamente o Brasil, por causa do nosso poderio no agronegócio, que concorre diretamente com a França, que lidera o agro europeu.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas da França informa que, no dia 26, haverá um movimento nacional contra o acordo e também protestos contra as tarifas dos Estados Unidos impostas no pré-acordo com os europeus.
Principalmente quando se fala de carne bovina é que os franceses se arrepiam contra o Brasil. E quando os ruralistas franceses saem pelas ruas com suas máquinas eles perdem os limites.
Entram com seus tratores na Champs-Élyseés, em Paris, uma das principais avenidas do mundo, como se estivessem trafegando nos campos de trigo, milho e soja. E o pior é que jogam pó de esterco, capim seco e silagem pelas ruas.
O acordo União Europeia e Mercosul está sendo tratado nos últimos detalhes, mas o presidente francês, Emmanuel Macron, e seus produtores rurais estão reticentes.
Só que no próximo final de semana poderemos ter novidades entre chineses e os americanos que, além do tarifaço imposto ao Brasil, querem dividir conosco a exportação de soja para a China.
Por isso, o Brasil precisa ficar atento, porque, se já temos o Trump como adversário, acreditar muito no “companheiro” Xi Jinping pode ser perigoso.
Afinal, há um velho ditado no mundo que vale em qualquer país: amigos, amigos, negócios à parte!