Amigas e amigos do Agro!
Há 4 anos os gaúchos vivem sérios problemas com o clima adverso. Ora seca, ora chuva em excesso! Esse ano as enchentes invadiram o estado destruindo inúmeras lavouras.
Aí vem a necessidade de um seguro rural robusto. Entidades do agro pediram ao Governo Federal uma verba de R$ 4 bilhões para uma boa cobertura do seguro e somente R$ 1 bilhão foi liberado. Isso para os produtores do Brasil inteiro.
Só no Rio Grande do Sul os prejuízos atingiram R$ 70 bilhões. Uma boa parte dos produtores não conseguiu quitar suas dívidas bancárias e tiveram crédito bloqueado.
E não haverá dinheiro suficiente para atender a demanda de quem ficou prejudicado na última safra.
Além disso, os bancos estão a cada dia apertando mais os cadastros para concessão de empréstimos, porque a inadimplência disparou.
Desde 2023, o seguro rural não tem reajuste e com a inflação o valor da cobertura caiu gradativamente.
Para se ter uma ideia, o Banco do Brasil, que é o maior dos financiadores do Agro, levou um tombo de 60% de seu lucro no segundo trimestre de 2026, numa comparação com o mesmo período do ano passado.
Aí vem a pergunta! Seria tão difícil para o Governo Federal colocar à disposição dos médios e pequenos produtores R$ 4 bilhões para o seguro rural? Há poucos dias o governo liberou R$ 7 bilhões para o programa Gás para Todos.
Qual seria melhor? Comida mais barata na mesa do brasileiro ou botijões de gás cheios e panelas vazias no fogão?