Os organizadores das manifestações ainda não definiram se os atos pró-Bolsonaro na semana seguinte ao julgamento serão descentralizados, como aconteceu no último domingo (7/9), ou se haverá uma concentração única na Avenida Paulista.
A tendência, pelo que a coluna apurou, é que algumas lideranças nacionais se concentrem na capital de São Paulo e outras fiquem em seus estados, como Nikolas Ferreira (PL) ficou em Minas Gerais no feriado da Independência.
Lei Magnitsky
Se o julgamento terminar na sexta-feira (12), haverá protesto no fim de semana. No entanto, algumas lideranças acreditam que com a pressão do presidente americano Donald Trump sobre o STF, possa haver adiamento, o que a Suprema Corte oficialmente não cogita.
Aliados de Bolsonaro afirmam que para cada voto de ministro por condenação, os EUA devem aplicar uma sanção. Ainda segundo apoiadores do ex-presidente, a militância está inflamada e perdeu o medo até das condenações de 8 de janeiro de 2023. Segundo lideranças de base, se Bolsonaro for preso, as ruas serão tomadas.
Eles também apostam na votação do Projeto de Lei da Anistia, que deve ficar para o pós-julgamento, já que a semana será de votação virtual na Câmara e a pressão sobre Hugo Motta, presidente da Casa, para pautar o projeto diminui consideravelmente.