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Carne bovina, atenção! Prepare-se para os preços mundiais ano que vem!

Estados Unidos, Austrália e Brasil que são os maiores produtores mundiais vão ter producao da carne reduzida. O produtor vai vender caro a arroba do boi e o consumidor vai pagar mais pelo corte escolhido. Confira com Valdir Barbosa…

O produtor vai vender caro a arroba do boi e o consumidor vai pagar mais pelo corte escolhido

Amigas e amigos do Agro!

Produção da carne bovina mundial vai cair ano que vem e disparar os preços no mercado internacional para o produtor e para o consumidor.

E não poderemos dizer que houve interferência de tarifas impostas por Donald Trump e nem culpar o vírus da vaca louca.

Há uma grande tendencia do ciclo pecuário, pela primeira vez na história, coincidir época entre Austrália, Estados Unidos e Brasil, os maiores produtores do planeta.

Essa mesma fase do ciclo pecuário é o período em que há uma forte retenção de fêmeas para a reprodução e recomposição do plantel bovino.

A informação vem da USDA, orgão similar ao Ministério da Agricultura no Brasil. Os Estados Unidos já vivem desde o ano passado uma queda importante na produção de carne bovina com a maior redução de sua boiada nos últimos 60 anos.

Essa é a causa dos altos preços da carne bovina para os americanos. E agora, subindo mais com as altas tarifas de importação do presidente Trump.

Também o analista americano Dennis Smith, em seu artigo publicado no portal Beef Magazine, relata que os preços da carne nos Estados Unidos ano que vem podem provocar redução de consumo na população.

Cortes de primeira qualidade, carne especiais, vindas de bois confinados e alimentados com milho e soja, vão atingir preços recordes no mercado americano.

O Brasil tem 80% de seu rebanho criado a pasto, ficando mais barato para o produtor e para o consumidor

Essa previsão pode até acelerar um acordo tarifário moderado de importação entre Estados Unidos e Brasil.

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…

Ouça a coluna de Valdir Barbosa desta quinta-feira (28)

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.