Amigas e amigos do Agro!
O Brasil está tomando conta do gigante mercado de soja da China, deixando os americanos à beira de um colapso comercial.
A perda do mercado para o Brasil provoca também um desarranjo financeiro para os produtores americanos, que vão perdendo preço no mercado interno enquanto os insumos e equipamentos sobem.
O Brasil está produzindo esse ano 165 milhões de toneladas de soja, recorde mundial absoluto, enquanto os americanos estão na casa de 118 milhões de toneladas.
Somente em 2025, o Brasil já exportou 75 milhões de toneladas para a China contra 16 milhões e meio dos Estados Unidos.
Até dezembro previsão o Brasil vai atingir a 100 milhões de toneladas. De cada 10 navios de soja embarcados nos portos brasileiros, 7 seguem para o porto de Xangai na China.
Diante desse quadro extretamente favorável ao Brasil, produtores americanos fizeram uma carta ao presidente Donald Trump pedindo máxima urgência no acordo tarifário com a China e relatam uma situação crítica para o setor no mercado interno dos Estados Unidos.
Aí mora o perigo para a soja brasileira, porque entre vários acordos tarifários a serem feitos entre as 2 maiores pontencias do mundo, o presidente Trump vai colocar a sua soja como prioridade. Com toda a certeza, ele vai exigir nas trocas de tarifas, um cota para a soja americana.
Por isso, a diplomacia brasileira deveria ter entrado em campo na hora certa para não correr risco de perder os pontos. Daqui pra frente tudo o que acontecer não será supresa, desde uma improvável vitória ou uma derrota que poderia complicar todo o nosso recorde de produção de soja.
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…