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Em Buenos Aires você pode pedir uma suculenta “tapa de quadril” que na verdade é uma picanha brasileira

A produção de carne argentina também passa por um período de entressafra favorecendo a carne brasileira. Mesmo sendo um pequeno volume, trata-se de cortes bovinos especiais que os argentinos nunca imaginaram comprar do Brasil. Confira com Valdir Barbosa…

Argentina aumenta a compra de carnes especiais

Amigas e amigos do Agro!

O argentino sempre comeu mais carne bovina que o brasileiro e com a crise do boi no país, a Argentina aumenta a compra de carnes especiais

O argentino come em média 50 kg de carne bovina/pessoa/ano, enquanto o brasileiro come 39 kg. O consumo anual de ambos é de 100 kg, só que no Brasil come-se mais carne frango e porco.

A Argentina ano passado comprou 146 toneladas de carne bovina brasileira, quantidade muito pequena, que não faz nenhuma diferença em nosso estoque.

Entretanto esse ano, deu um salto para 6 mil e 200 toneladas, ainda uma quantia pouco considerável. Quem diria! O argentino comendo picanha brasileira em boa parte dos restaurantes.

Ontem, falamos sobre o alto índice de inadimplência de produtores rurais, que não suportam mais enfrentar o clima sem seguro rural e pagando juros batendo no teto.

A situcão se agrava quando falamos em média e grandes empresas de nível nacional em recuperação judicial, caso da Patense de Patos de Minas, referência global em reciclagem e a Montesanto Tavares, empresa de destaque no setor cafeeiro.

Também a Agrogalaxy, de Goiás, maior varejo de insumos no Brasil.

Ano passado foram 1.272 pedidos de recuperação judicial o dobro de 2023. Esse ano ano houve aumento de 45%.

Bancos e Cooperativas apresentam marcas históricas de inadimplência.

Porque insistimos sempre no seguro rural?

Em 2021, 14 milhões de hectares plantados tinham seguro, em 2024 caiu para 7 milhões. Esse ano a cobertura será bem menor, porque o governo só corta a verba destinada ao seguro rural.

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa

Ouça a coluna de Valdir Barbosa desta quarta-feira (20)

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.