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Morre Zé Leite, cria do Villa Nova que fez dupla com Djalma Santos no Athletico-PR

‘Cria’ do Leão teve duas passagens pelo clube na década de 1960 e defendeu ainda Cruzeiro, Internacional e Corinthians

Djalma Santos e Zé Leite em homenagem pelo título paranaense de 1970 pelo Athletico-PR

O Villa Nova perdeu um dos seus principais destaques na década de 1960 nessa terça-feira (12), quando faleceu, por causas naturais, Zé Leite, ex-atacante revelado pelo clube e que estava com 83 anos.

O velório do ex-jogador é nesta quarta-feira (13), a partir de 10h, no Cemitério Parque, em Nova Lima, com o enterro às 15h no Cemitério do Rosário, também na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Revelado pelo Leão, ele teve duas passagens pelo clube na década de 1960 e defendeu ainda outras grandes camisas do futebol brasileiro, como Cruzeiro, Internacional e Corinthians.

Zé Leite (agachado ao centro) com time do Villa Nova em 1963

No Athletico-PR, viveu um dos momentos mais marcantes da carreira não só pelo título paranaense de 1970, mas por formar o lado direito do time do Furacão naquela temporada com Djalma Santos, o lateral bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962. Além disso, teve grande entendimento com Sicupira, o maior ídolo da história atleticana.

Além de Villa Nova e Cruzeiro, em Minas Gerais defendeu ainda Valério, Paraense e Siderúrgica, de Sabará, cidade onde teve laços, pois chegou a trabalhar no comércio local.

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A literatura também era uma paixão de Zé Leite, que publicou três livros: “O homem que carregava a paz”, Até a noite chegar” e “Flor da Ilha”.

Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro