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Veja a disparada internacional do café, atingindo o consumidor brasileiro

Os preços do café voltam a disparar na Bolsa de Nova Iorque. Os estoques mundiais continuam baixos e o consumo não diminui. Confira com Valdir Barbosa…

Os preços do café voltam a disparar na Bolsa de Nova Iorque

Amigas e amigos do Agro!

As variações de preços do café arábica nos 2 últimos anos surpreenderam o mercado.

Houve disparadas e quedas repentinas de de preços, desastres climáticos e o aparecimento da China com um potencial importante no consumo do café.

Em setembro de 2024, quando o café alcançava um bom preço de mercado internacional, percebeu-se que o consumo mundial crescia e os estoques não atenderiam a demanda.

Até então, a saca do café que custava mil e 400 reais na média brasileira, começou uma rápida escalada chegando a 2 mil 713 reais, seis meses depois, já em abril de 2025.

De repente uma queda brusca levou o café ao preço de mil e 700 reais, mas os estoques mundiais abaixo da média e o consumo crescendo independentemente dos preços, fazem um alerta ao consumidor que pode ir se preparando para o cafezinho mais caro outra vez, se é que ele caiu de preço ou tivemos a falsa impressão que estaria custando menos.

Os preços da café tipo 6 bebida dura, que consumimos diariamente, apresenta hoje valores que sobem dia a dia no mercado.

Em Franca, São Paulo, 2.270,00

Em Machado, 2.230,00

Em Varginha, 2.220,00

Já o café cereja descascado subiu para 2.540,00 em Poços de Caldas

Nota-se que o café de Poços de Caldas está bem mais caro que os demais, em torno de 200 reais. E qual seria o motivo?

Poços está no coração de uma região vulcânica e nesse terroir exclusivo foi produzido em 2023 um café cuja saca de 60 kg foi arrematada por um grupo japones por 84 mil e 500 reais, o equivalente a mil e 400 reais o quilo.

Entretanto, o nosso preço habitual, não deverá ultrapassar a cem reais o quilo em breve.

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.