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Especialista explica o que é o ‘efeito vacina’ no Botox

Cirurgiã-dentista especialista em harmonização facial fala sobre duração e efeitos colaterais do Botox e de outros tratamentos rejuvenescedores

Cirurgiã dentista aborda duração, efeitos colaterais e importância do tratamento adequado da pele

A busca por qualidade de vida e naturalidade tem impulsionado o interesse em tratamentos regenerativos e de rejuvenescimento da pele. Em entrevista ao programa Acir Antão desta segunda-feira (15), a cirurgiã dentista e especialista em harmonização facial Cíntia Coin esclareceu dúvidas sobre o uso de Botox e outros procedimentos estéticos.

Benefícios do Botox no rejuvenescimento

Durante a entrevista, a especialista destacou que o Botox é um aliado importante no processo de rejuvenescimento. Além de prevenir a formação de rugas mais profundas, o produto contribui para relaxar a musculatura facial.

Segundo ela, o Botox é um aliado no processo de rejuvenescimento, então ele ajuda a prevenir rugas mais profundas e ainda deixa a musculatura mais relaxada.

Riscos de cálculos mal feitos em dose e intervalo

Coin também falou sobre os possíveis efeitos colaterais do Botox. Segundo ela, tudo depende de um bom profissional que leve em conta a questão da musculatura, a dose e também o intervalo de aplicação.

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A especialista ressaltou a importância de não se limitar apenas ao uso de produtos sintéticos, mas também de cuidar adequadamente da pele. ‘Não dá só para a gente usar coisas sintéticas e não tratar da pele. A gente realmente precisa agir mais’, afirmou.

‘Efeito vacina’

Em resposta à pergunta de uma ouvinte sobre a duração do efeito do Botox, surgiu a expressão “efeito vacina”. Ela explicou: ‘Na literatura científica, o Botox geralmente dura de quatro a seis meses. Porém, pode durar menos quando há um efeito vacina ou quando a administração está muito diferente da dose e do tempo recomendado’.

O chamado ‘efeito vacina’, segundo Coin, acontece quando o organismo cria anticorpos contra a toxina do Botox após aplicações repetidas, o que pode reduzir ou até anular o efeito do tratamento.

A especialista também respondeu a dúvidas sobre adesivos de silicone. Segundo ela, esses recursos podem melhorar a aparência momentânea, mas não tratam a causa principal do envelhecimento. “Na verdade, todos esses artifícios vão agir nos sintomas, como a flacidez. Mas já é preciso pensar em um tratamento na causa, que é o envelhecimento”, afirmou.

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Cíntia reforçou que, no futuro, a tendência é que os procedimentos estéticos estejam cada vez mais voltados para a regeneração da pele. “Hoje a gente está buscando mais qualidade de vida e naturalidade, e isso tem tudo a ver com essa parte regenerativa do rejuvenescimento”, disse.

(Sob supervisão Marina Dias)

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas