O governador Romeu Zema (Novo) afirmou nesta segunda-feira (6) que a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa, vai garantir a universalização do saneamento no estado.
“Na nossa gestão, o valor da Copasa triplicou de valor. Quando o PT administrava a Copasa, ela valia um terço do que vale hoje. Com uma gestão séria conseguimos valer esse ativo valer três vezes mais. Com a privatização da Copasa queremos universalizar o saneamento em Minas Gerais. A empresa que vier adquirir ou assumir a concessão do saneamento terá de universalizar o fornecimento de água e o tratamento de esgoto no estado. E vai fazer isso muito mais rápido do que a Copasa. Como empresa estatal, a Copasa precisa de toda burocracia de licitações, contrata construtoras que paralisam as obras. Com o setor privado isso não vai acontecer”, afirmou Zema.
“Os mineiros ganharão duas vezes: uma empresa mais ágil no saneamento e vão ter o abatimento na dívida. O processo é transparente. A empresa será levada a leilão na B3 e quem oferecer o melhor valor, vai levar. Outros estados já passaram por isso. Minas é um dos últimos nesse processo. E o que estamos vendo em outros estados é um sucesso”, continuou Zema.
O governador afirmou que os valores arrecadados com a Copasa serão usados no abatimento da dívida de Minas com a União. “O Propag é a solução definitiva para a dívida de Minas Gerais. Precisamos quitar 20% desta dívida, que é de aproximadamente R$ 160 bilhões. Um dos ativos que será usado para quitar essa dívida é a Copasa”, avaliou Zema.
Ações contra chuvas
O governador participou nesta segunda-feira (6) de um seminário para a preparação para o período chuvoso. Zema destacou a importância de capacitar os municípios para atuar de forma imediata em casos de fortes chuvas.
“Temos cada vez mais recursos tecnológicos para detectar grandes precipitações. Cada prefeitura precisa estar bem preparada para se mobilizar, já que é a prefeitura que dá o primeiro auxílio aos atingidos, até que o estado possa estar também atendendo. Essa preparação pode prevenir muitas vítimas”, afirmou Zema.