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Trump x Brasil: prefeito de SP se manifesta após 25 de Março entrar na ‘mira’ do governo dos EUA

Prefeito de São Paulo afirmou ainda que o combate à pirataria e ao comércio de produtos falsificados deve ser feito pela Receita Federal, o que vem sendo feito, segundo ele

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), defendeu, nesta quarta-feira (16), o comércio realizado na movimentada “25 de março”, no centro da capital. A região entrou na mira do governo americano, em uma investigação aberta pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) sobre “Proteção de propriedade intelectual”.

“O comércio da 25 de março não pode ser considerado um comércio ilegal, pois não é", afirmou o prefeito Ricardo Nunes à CNN Brasil. O USTR alega que “a região tem permanecido, por décadas, como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das operações realizadas para combatê-la”.

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Nunes reforçou ainda o papel do governo federal no trabalho de fiscalização e combate à pirataria. “Se em algum local existir venda de produtos falsificados, inclusive na 25, cabe a Receita Federal e órgãos de combate a pirataria fiscalizar e terá, como já tem, todo apoio da Prefeitura”, pontuou.

A confirmação de uma investigação contra o Brasil ocorre em meio às negociações de representantes do governo federal para tentar driblar os impactos da taxação de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Pix também na mira

Além da Rua 25 de Março, famosa área comercial em São Paulo, a apuração também cita as transações do Pix como “práticas desleais em relação aos serviços de pagamento eletrônico”.

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Yuri Cavalieri é jornalista e tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band. Agora é correspondente da Itatiaia em São Paulo.