Os servidores da Copasa avaliam o andamento da
Qualquer movimento de greve depende do que decidirá o colegiado. A afirmação é do diretor do Sindágua, que representa a categoria, Milton Costa.
Ele explica que, atualmente, não existe nenhum movimento grevista, mas a categoria deve paralisar as atividades se o projeto for a plenário. “Nós vamos avaliar o andamento dos trabalhos aqui. E assim que tiver uma definição de uma data para plenário, possivelmente a gente deve cruzar os braços e chamar a população para vir para a rua”, afirmou.
Um pequeno grupo de servidores da Copasa marcou presença no Legislativo nesta quinta-feira (02) no primeiro dia de reuniões da comissão especial que analisa a PEC e protestou contra a privatização da Companhia.
“A gente espera bom senso da comissão, apesar de a gente achar que não vai haver, porque a maioria é do governo. Mas a gente está tentando ainda, conversando, procurando os deputados para tentar dar uma reviravolta nesse caso aí”, disse Milton.
A proposta de privatização da Copasa integra as iniciativas do governo Zema de levantar R$ 34 bilhões - correspondentes a 20% do estoque da dívida com a União - necessários para aderir ao Programa de Pleno Pagamento das Dívidas estaduais.
O Propag prevê que os estados refinanciem as dívidas em até 30 anos e cria mecanismos para a redução dos juros, hoje estabelecidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% do débito ao ano. A possibilidade de zerar os juros além da inflação está condicionada à “entrada” de 20%.