Após acordo entre base e oposição, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na
Em declarações públicas, o governo Zema já classificou a realização do referendo como excesso de burocracia. A reunião começou às 14h30 desta quarta-feira (25) e teve mais de 2 horas de obstrução por parte da oposição. No entanto, regimentalmente, a reunião poderia ser estendida até às 20h.
O presidente da CCJ, deputado Doorgal Andrada (PRD), destacou que o término da reunião foi fruto de consenso, após os parlamentares alegarem que estavam cansados. Os deputados voltam a se reunir para discutir o tema na próxima segunda-feira (30). “O que aconteceu na reunião de hoje foi uma obstrução por parte da oposição da casa, tendo em vista que esse é um projeto apresentado pelo governador do estado e após mais ou menos 2 horas de obstrução, nós suspendemos a reunião e houve um acordo para que essa reunião hoje fosse suspensa. A ideia é retornarmos com essa reunião na segunda-feira que vem às 14h30”, detalhou.
O parlamentar lembrou que os trabalhos na Assembleia foram iniciados às 10h. “A grande maioria dos deputados chegaram inclusive mais cedo para se prepararem para a reunião. Nós já estamos no avançar do do fim da tarde, vamos dizer assim, e foi um foi um acordo de praticamente todos os deputados que ali estavam presentes para que a gente pudesse dar início a uma outra votação que estava também na pauta do dia, um projeto da Defensoria Pública e um projeto também de autoria do presidente desta Casa. Então, foi um acordo geral para que essa reunião se retornasse na segunda-feira, que os deputados pudessem ter esse tempo para se prepararem e que a gente pudesse ter mais presenças, porque quanto mais amplo o debate, melhor para essa Casa e melhor para o povo de Minas Gerais”, finaliza.
O deputado Jean Freire (PT) diz que o adiamento da votação foi uma vitória da oposição. Contrários a privatização, sindicatos lotaram o plenário onde foi realizada a reunião e os corredores da ALMG. “Eu acho que foi fruto da nossa persistência em defender os mineiros, as mineiras, defender a empresa pública. E nós estamos tentando fazer audiência pública, ouvir os servidores e as servidoras, trazer gente de todo o estado para o mínimo que nós podemos fazer uma audiência pública para daí definir (o andamento da PEC)”, defende.
