O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foram indiciados pela Polícia Federal no caso conhecido como Abin paralela, esquema que envolvia a investigação ilegal de autoridades e jornalistas durante o governo anterior.
Segundo o relatório final enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro é apontado como “responsável criminalmente” pelo funcionamento do esquema. Eduardo Bolsonaro também aparece no relatório entre os novos indiciados, acusado de participação nas ações que envolviam a coleta irregular de informações e o direcionamento de investigações.
A decisão da PF foi formalizada pelo delegado que conduz o inquérito da Abin, Daniel Brasil. De acordo com a investigação, os atos atribuídos aos dois configuram indícios de crimes ligados à espionagem ilegal, e a inclusão do ex-presidente e do deputado reforça o caráter abrangente das apurações.
Além deles, a Polícia Federal indiciou outros 36 envolvidos no caso, que segue sob sigilo e com investigação em andamento para esclarecer o alcance das operações irregulares da chamada Abin paralela.
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