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Além da apreensão de aparelhos, o pastor foi alvo de medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e a proibição de manter contato com outros investigados. Malafaia foi abordado por agentes federais quando desembarcava de um voo vindo de Lisboa. Ele presta depoimento à Polícia Federal.
De acordo com decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, as condutas do pastor “em vínculo subjetivo” com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “caracterizam claros e expressos atos executórios” dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
Ainda nesta quarta-feira, a PF indiciou Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) por coação no âmbito da mesma investigação que atingiu Malafaia. Os dois são alvo do mesmo inquérito sobre suposta atuação nos Estados Unidos para coagir integrantes da corte em troca de perdão pela tentativa de golpe de Estado.
“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal”, escreveu o ministro na decisão sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro.