O senador Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou que os problemas reais de Minas Gerais precisam ser tratados com mais seriedade e com menos “lacração nas redes sociais”.
Em entrevista nesta quinta-feira (23),
“As discussões de Minas Gerais devem sempre ser mais importantes que as lacrações de redes sociais ou o entusiasmo pelo imediatismo de se ter voto. É muito relevante ser senador da República e eu fico preocupado com a evolução da política e quero ver no Senado representantes de Minas que estejam a altura da importância do estado. Assim também em relação ao governo de Minas, o estado precisa ter um protagonismo, uma organização de governo, desenvolvimento do estado, estradas que não temos, hospitais que não foram finalizados, estamos em um momento difícil de Minas. Temos bons nomes para ocupar esses espaços, em um campo democrático que visa mais a vida real das pessoas do que a lacração das redes”, afirmou Pacheco.
O senador é um dos nomes cotados para disputar o governo de Minas Gerais no ano que vem, mas afirmou que o cenário político ainda está sendo discutido e que uma
Relação de Zema e Lula atrapalhar
Perguntado sobre como avalia o governo Zema, o senador afirmou que a falta de interlocução do estado com a União prejudica discussões importantes para Minas.
Outros nomes cotados para a eleição ao Palácio Tiradentes no próximo ano são do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), do vice-governador Mateus Simões, que vai se filiar ao PSD na próxima segunda, e do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Leite (MDB).
“Eu considero que Minas poderia estar em uma situação muito melhor do que está hoje. Infelizmente, no estado de Minas nós descuidamos dessa questão da dívida do Estado. Ela aumentou muito, é uma dívida praticamente impagável e que mereceu um trabalho que nós fizemos junto com o presidente da ALMG, deputado Tadeu Leite, para que tivéssemos o Propag para resolver esse problema da dívida”, disse Pacheco.
“Sem contar a falta de interlocução do governo do estado com o governo federal. Aqui em Brasília é onde estão os recursos necessários para poder fazer valer as políticas em Minas Gerais. A interrupção desse diálogo, a forma acintosa, a hostilidade como o governo do estado tratou o presidente Lula e o governo federal foram coisas muito negativas para o estado e que sucumbiram o estado a um papel de coadjuvante no cenário nacional e não de protagonismo”, finalizou o senador.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com o governo de Minas e, se houver alguma resposta, ela será incluída nesta matéria.