Filho de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou,
“Eles não se cansam de criar situações desnecessárias para impor humilhações a Bolsonaro. Não se preocupem, nenhuma prisão pode deter o que Bolsonaro criou. O Brasil teve um gostinho de liberdade e gostou. Bolsonaro vai ser livre novamente e, se Deus quiser, presidente em 2027”, destacou o parlamentar em publicação nas redes sociais.
Irmão de Flávio, Jair Renan (PL), vereador de Balneário Camboriú, também fez coro às críticas do senador e afirmou que “um senhor de 70 anos, cheio de problemas de saúde, todo remendado”, está “sendo tratado como se fosse um criminoso de alta periculosidade”.
“Nem os chefes do tráfico recebem um monitoramento 24 horas como esse. Isso não é justiça, é perseguição política, e está acontecendo diante dos nossos olhos com Jair Bolsonaro”, disse.
Nesta terça-feira (26),
Na decisão, o magistrado lembrou que a Polícia Federal encontrou no celular de Bolsonaro um documento de pedido de asilo político, sem data e assinatura.
“Ressalte-se, ainda, que os elementos de prova obtidos pela Polícia Federal indicam que Jair Messias Bolsonaro tinha posse de documento destinado a possibilitar sua evasão do território nacional, após a imposição de medidas cautelares”, complementa Moraes na decisão.
O magistrado também mencionou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e, segundo Moraes, teria buscado influenciar autoridades americanas contra o Judiciário brasileiro.
Em ofício, a PF alertou ainda para a possibilidade de Bolsonaro tentar se refugiar na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, de onde poderia formalizar um pedido de asilo.
Por ser considerada extensão do território norte-americano, a embaixada não está sujeita a decisões da Justiça brasileira sem anuência do governo dos EUA.