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Horário de verão em 2025 é descartado pelo governo, diz ministro

Alexandre Silveira afirma que os bons índices pluviais dão segurança ao sistema elétrico, e anunciou novos leilões de termelétricas

Silveira afirmou que governo tem segurança para não acionar o horário de verão

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que a implementação do horário de verão em 2025 está descartado pelo governo. Segundo ele, o comitê de monitoramento do setor elétrico tem discutido o tema mensalmente, e os dados indicam que a medida não será necessária pelo bom índice pluvial.

“Nós estamos completamente seguros que não precisamos do horário de verão este ano. Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano”, disse Silveira ao programa “Bom Dia, Ministro”, do Canal Gov.

O ministro reafirmou que não há risco para a segurança energética do país, garantida pelo funcionamento das hidrelétricas e das usinas termelétricas. Sobre isso, Silveira ainda anunciou que a pasta vai lançar um leilão para contratar mais capacidade para o sistema na próxima semana.

“Vamos agora na próxima semana já lançar o leilão das térmicas, para que a gente possa dar pronta resposta, os contratos que vieram vencendo durante os últimos anos, nos momentos de picos, quando são acionadas as nossas térmicas”, afirmou.

O horário de verão deixou de ser implementado em 2019, no primeiro ano do governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), com a justificativa de não gerar mais a economia de energia necessária com a mudança de consumo das famílias. Desde então, a volta da medida tem sido um pedido de setores da economia, em especial o setor de serviços.

Os empresários afirmam que o horário de verão, ao adiantar os relógios em uma hora, propicia o consumo das famílias com uma maior sensação de segurança pública, mais tempo para lazer e convívio social.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.