O prefeito de Belo Horizonte,
“Não vou impor projeto nenhum, jamais faria isso. Não fizeram isso comigo e não quero fazer com os vereadores. Isso não significa que quem votou ‘não’ hoje é contra a prefeitura. Nada disso. Esse tipo de sinalização política é antiga, ultrapassada”, afirmou nesta sexta-feira (11).
Na quarta-feira (9), os vereadores aprovaram, em primeiro turno, um Projeto de Lei (PL), de autoria do prefeito, que
Segundo Damião, os votos contrários não preocupam a prefeitura nem afetam a relação com os vereadores. “O vereador tem direito de votar ‘sim’, ‘não’, de se abster, de não votar. O que precisa ser construído, às vezes, é o entendimento do projeto. Isso não significa que a pessoa seja base ou oposição, nada disso”, afirmou o prefeito.
Complexo hospitalar no Padre Eustáquio
Ainda na CMBH, tramita um projeto que também interessa ao governador
O PL, que teve tramitação acelerada na Casa, foi aprovado na última terça-feira (8) na Comissão de Orçamento e Finanças e está na pauta do Plenário nesta sexta-feira (11).
A proposta autoriza a transferência ao estado da área onde funcionava o Hospital Galba Veloso — administrado pelo governo estadual e desativado em 2020. No local, será construído o Complexo de Saúde Hospitalar do Padre Eustáquio (Hope).
Segundo Damião, o objetivo da prefeitura e do governo estadual não é “acabar” com hospitais, mas ampliar a qualidade dos serviços oferecidos. “Não vamos acabar com hospital nenhum. Vamos fazer um muito maior, em parceria com o governo de Minas, para atender muito mais gente, com muito mais qualidade”, disse.