Em meio a pressões internas do MDB, o presidente da
“Primeiro que não existe candidatura e eu não sou candidato. Eu fico feliz de estarem lembrando do meu nome, e se estão lembrando meu nome, nesse momento, é graças ao trabalho que fiz nesses últimos quatro mandatos como deputado estadual. Agora o meu único compromisso é dar sequência no trabalho como presidente aqui da Casa. Nós temos temas diversos e fundamentais e importantes, inclusive esse do Propag, como exemplo, e falo abertamente que aqueles que estão preocupados com 26 estão errados”, destacou.
Tadeu ressaltou ainda que, devido à falta de preocupação com as eleições de 2026, não se furta de dialogar com diversas esferas para tratar dos temas relativos a Minas Gerais. “Eu acho que nós sempre preocupamos com Minas Gerais e com os 21 milhões de mineiros e se as pessoas estiverem preocupadas com 2026, nós não vamos conseguir resolver os problemas. Por isso que eu não me preocupo em dialogar com o presidente da República, com o governador do estado, com o Congresso Nacional, com quem quer que seja e for necessário para que a gente consiga resolver os problemas de Minas Gerais”, finaliza.
MDBistas “mais pragmáticos” defendem que o parlamentar é um perfil que somaria força a uma chapa ocupando o cargo de vice-governador. “Mais ousados”, alguns nomes do MDB sustentam que Tadeuzinho, como é conhecido pelos pares, têm musculatura política para alçar voos mais altos e ser cabeça de chapa.
O presidente do MDB em Belo Horizonte, o ex-presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo, é um dos entusiastas da candidatura e tem defendido publicamente o nome do presidente da Assembleia. Nos bastidores, os argumentos de Azevedo encontram sustentação entre alguns integrantes da legenda.
Com base no Norte de Minas, Tadeuzinho está no 4º mandato como deputado estadual e 2º mandato como presidente da Assembleia Legislativa. O parlamentar foi reeleito com apoio de 72 dos 77 deputados da Assembleia. No parlamento mineiro, integrantes da base governista e da oposição ao Governo Zema classificam o político como moderado e conciliador.
O político transita bem entre parlamentares que são inimigos políticos declarados. O bom trânsito entre diferentes partidos no legislativo estadual e o apoio de prefeitos, fora do eixo da Grande BH, são vistos com bons olhos por interlocutores que veem potencial político no atual presidente da ALMG.