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Moraes nega pedido da defesa e mantém prisão de Braga Netto

Advogados alegavam que não havia mais necessidade de manter o militar detido por ter sido encerrada a produção de provas no processo sobre a tentativa de golpe de Estado

O ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general Walter Braga Netto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (16) um pedido da defesa do general Walter Braga Netto e manteve a prisão preventiva do ex-ministro.

Segundo os advogados, a prisão do militar não seria mais necessária já que foi encerrada a instrução processual na ação em que ele é réu por tentativa de golpe de Estado. Nesta fase se realiza a produção de provas.

Entretanto, Moraes considerou que os requisitos para a manutenção da prisão preventiva ainda permanecem e negou o pedido.

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“A situação fática permanece inalterada, tendo sido demonstrada a necessidade da manutenção da prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei penal e resguardar a ordem pública, em face do perigo gerado pelo estado de liberdade do custodiado e dos fortes indícios da gravidade concreta dos delitos imputados”, escreveu o ministro em sua decisão.

Braga Netto está preso desde dezembro de 2024, acusado de tentar obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições de 2022.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.