O Ministro da Educação, Camilo Santana, admitiu nesta quinta-feira (28), em Belo Horizonte, que a educação inclusiva no Brasil ainda necessita de maior atenção e prometeu estruturar políticas públicas para crianças superdotadas. No segundo Encontro Nacional da Primeira Infância, na capital, o ministro também afirmou que as escolas públicas estão se tornando um ambiente mais receptivo para alunos com necessidades especiais.
“Reconheço que ainda não temos uma política focada, mas eu acho que é um tema que merece e já estamos estudando isso, de que forma a gente pode estimular,” afirmou o Ministro, destacando a importância de desenvolver estratégias que incentivem o potencial desses estudantes.
“Hoje em dia, um aluno especial é mais bem recebido em uma escola pública do que em uma escola privada, às vezes a escola privada não recebe o aluno especial”, afirmou.
Medidas de inclusão
Camilo Santana ainda elencou uma série de ações que, segundo ele, são tomadas pelo governo federal para fortalecer a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, entre eles o aumento do valor aluno-ano no FUNDEB para alunos de educação especial e o aporte de quase 600 milhões de reais em salas multifuncionais.
De acordo com o ministro, objetivo é que, até o final de 2026, toda escola conte com uma sala de multirrecursos para crianças especiais.
“Há uma demanda hoje de um olhar especial para esses alunos. Reconheço que ainda não temos uma política focada, mas eu acho que é um tema que merece e já estamos estudando isso, de que forma a gente pode estimular”, afirmou.
