O tenente-coronel
Bolsonaro, segundo Cid, teria feito uma “pressão” no então ministro da Defesa,
Em novembro de 2022, após a derrota de Bolsonaro, o Ministério da Defesa enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório técnico de fiscalização do sistema de votação realizado pelas Forças Armadas.
No texto divulgado, é comprovado a veracidade do resultado das eleições, descartando eventuais fraudes nos resultados.
De acordo com Mauro Cid, o documento, no entanto, não saiu da forma como queria o ex-ministro e nem como previa o ex-presidente. “O mais técnico foi a conclusão dos militares que estavam na Comissão [de Transparência das Eleições] e o presidente [Bolsonaro] queria que não tivesse só isso, mas talvez as denúncias que foram levantadas ou coisas que robustecessem mais para dizer que poderia ter tido fraude”, disse.
Interrogatórios
Como delator, o tenente-coronel foi o primeiro a falar.
Em seguida, os réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, serão ouvidos em ordem alfabética.
Alexandre Ramagem , deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).Almir Garnier Santos , ex-comandante da Marinha.Anderson Torres , ex-ministro da Justiça.Augusto Heleno , ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.- Jair Bolsonaro, ex-presidente.
Paulo Sérgio Nogueira , ex-ministro da Defesa.Walter Braga Netto , ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.