Nesta terça-feira (17), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticaram o
Em publicação no X, Flávio classificou a acusação como “mentirosa” e “sem pé nem cabeça”. Eduardo Bolsonaro afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, usa inquéritos como “instrumentos para o futuro”, com foco nas eleições de 2026.
“Ou seja, enquanto ninguém aceitar as perseguições de Moraes haverá um inquérito já aberto para incluir seus desafetos”, declarou o parlamentar licenciado.
O que aconteceu
A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a “Abin paralela” e revelou uma lista extensa de pessoas que foram monitoradas ilegalmente por meio de um sistema de espionagem operado clandestinamente dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com a investigação, o software FirstMile, que permite rastrear a localização de celulares em tempo real, foi utilizado sem autorização judicial para monitorar autoridades dos Três Poderes, jornalistas, servidores públicos, opositores políticos e até aliados do ex-presidente.
Entre os principais alvos da espionagem irregular, estavam:
- Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
- Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados;
- João Doria, ex-governador de São Paulo e ex-presidenciável;
- Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara;
- Jean Wyllys, ex-deputado federal;
- Servidores do Ibama, como Hugo Loss, que liderou operações contra garimpo ilegal na Amazônia;
- Carlos Alberto Litti Dahmer, representante de caminhoneiros que criticou o governo;
- Funcionários do STF, inclusive da área de tecnologia;
- Jornalistas e comunicadores considerados críticos ao governo.