Na decisão em que
Em sua decisão pela prisão preventiva, Moraes cita um trecho da descrição feita pela Polícia Federal (PF) ao realizar as diligências posteriores à constatação do rompimento da tornozeleira eletrônica por Vasques. Na quinta-feira (25), o sinal de GPS e GPRS do equipamento de monitoramento do réu foi interrompido.
Quando policiais federais foram à casa de Vasques, não o encontraram no local. Imagens do sistema de segurança do prédio mostraram que, na noite da véspera de Natal, Vasques utilizou um veículo alugado para transportar diversos pertences. Ele foi filmado colocando bolsas, ração, muitos sacos de tapete higiênico para cães e um pitbull no carro. O ex-diretor da PRF deixou o local por volta das 19h22min e não foi mais visto no local.
Silvinei Vasques foi nomeado para a direção da PRF durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL). Sob seu comando, no dia do segundo turno das eleições de 2022, a
O policial integra o segundo núcleo dos julgamentos da trama golpista. Ele foi condenado pela participação na elaboração da minuta do golpe e pelo plano batizado como ‘punhal verde e amarelo’, em que eram descritas estratégias de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Além de Silviinei, foram condenados no núcleo 2:Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência; Marcelo Costa Câmara, ex-assessor da Presidência); Marília Ferreira, ex-integrante do Ministério da Justiça; e Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência..
As condenações comtemplam os crimes de tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.