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Delator do golpe, Cid começa a cumprir pena e fica livre da tornozeleira

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi o único dos réus condenados pela tentativa de golpe que não apresentou recurso no processo

O tenente-coronel Mauro Cid após deixar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF)

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, ficou livre da tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (3), após o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento da trama golpista especificamente em relação a ele. Outros réus ainda aguardam a análise de recursos pendentes.

Delator do esquema, Cid recebeu pena mais leve entre os condenados: 2 anos em regime aberto, com cumprimento de medidas cautelares.

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O relator, ministro Alexandre de Moraes, determinou o abatimento do período em que Cid esteve preso provisoriamente, que não chegou a seis meses.

Cid foi o único dos condenados a não apresentar embargos de declaração após o processo, o que acelerou a execução da pena. Quanto aos demais condenados, incluindo Bolsonaro, o cumprimento da pena ainda depende de decisões sobre recursos.

Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio