O governador Romeu Zema (Novo) adiantou à Itatiaia nesta segunda-feira (3) que vai retirar o Hospital Regional de Divinópolis (HRDV) da lista de bens a serem federalizados na adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
A unidade hospitalar, que está em construção há mais de uma década, estava incluída na 
Doação
De acordo com o Governo de Minas, o imóvel será doado à Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com a finalidade exclusiva de abrigar o Hospital Regional de Divinópolis. A decisão foi tomada após um alinhamento entre Zema e o ministro da Educação, Camilo Santana, em reunião realizada no último dia 29 de outubro.
Segundo Zema, a doação da unidade, em vez da federalização, vai agilizar os trâmites necessários para a inauguração do hospital
A doação permitirá que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela gestão dos hospitais universitários federais, assuma a equipagem e a operacionalização da unidade. Assim, o imóvel será removido da lista de propriedades estaduais previstas para doação ao Governo Federal no âmbito do Propag.
“Decidimos, em comum acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, que o Hospital Regional de Divinópolis ficará subordinado ao guarda-chuva da UFSJ. Para que isso aconteça, estamos providenciando a doação não só do imóvel, mas de todos os equipamentos para a Ebserh, que é a entidade que administra os hospitais universitários em todo o Brasil. A obra está orçada em cerca de R$ 180 milhões, e isso significa que o estado de Minas está doando para a União, via Ministério da Educação e UFSJ, o Hospital Regional de Divinópolis, para que ele sirva como hospital universitário”, afirmou Zema.
Avaliado em R$ 184 milhões, o imóvel possui 17 mil metros quadrados construídos e está projetado para atender 54 municípios da região Centro-Oeste. Segundo o governo de Minas, o HRDV contará com 202 leitos, sendo 30 de UTI, 10 de UTI neonatal, 10 de cuidados intermediários neonatais convencionais (UCI) e 5 de UCI Canguru, além de leitos de internação adulta, pediátrica e de observação.
“Quando assumi o governo de Minas, eu herdei um cemitério de obras inacabadas, especialmente no setor de Saúde”, disse Zema. “Entregarei ao sucessor todas essas obras concluídas”, completou o governador.