Após anos de incertezas, o futuro dos moradores das margens da BR-381, na saída de Santa Luzia e Sabará, terá um episódio decisivo nesta semana.
Na sexta-feira (7) será assinado o acordo fechado entre a Prefeitura de Belo Horizonte, o Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal Regional Federal (TRF) para que os moradores sejam realocados e deixem o local onde estão previstas obras de duplicação da ‘Rodovia da Morte’.
O acordo é considerado fundamental para destravar um dos principais gargalos da BR-381. A duplicação da rodovia na região mais próxima de BH é considerada complexa, uma vez que as margens da via foram invadidas e milhares de famílias ocupam o local.
Gargalo histórico da ‘Rodovia da Morte’
O trecho de 31 quilômetros (divididos em dois lotes: 8A e 8B) que ficará sob responsabilidade do governo federal é considerado o mais complexo em todo o projeto de duplicação da BR-381, entre BH e Governador Valadares. O restante da BR-381 ficará sob gestão da concessionária Nova 381, da empresa 4UM Investimentos.
O Lote 8A, que vai do entroncamento que liga a BR-381 até Caeté até o trevo de Ravena, tem 18 quilômetros (do km 422,40 ao km 440,40). O Lote 8B, que vai do trevo de Ravena até o Anel Rodoviário de BH, próximo à Vila da Luz, tem 13,76 quilômetros (do km 445 ao km 458,40).
Inicialmente prometido para começar em 2025, segundo o DNIT, as obras no trecho vão começar em 2026.