A Justiça concedeu à deputada federal
Na última semana, a Executiva Nacional do PT manteve a decisão da legenda estadual, que também havia indeferido a candidatura de Dandara. O recurso ao Diretório Nacional foi dado em última instância interna para reverter a decisão.
Segundo o PT, Dandara estaria inadimplente com as contribuições partidárias, acumulando uma suposta dívida de mais de R$ 130 mil — informação que a parlamentar nega. Em entrevista à Itatiaia, Dandara alegou que houve um “erro bancário” e acusou a existência de uma “decisão política” para minar sua candidatura.
Na ação judicial, Dandara afirmou que não lhe foi ofertada a possibilidade de efetivo contraditório, o que viola as normas regimentais do PT. Ela também apresentou comprovantes de dois boletos: um no valor de R$ 6.859,06 e outro de R$ 124.963,20. De acordo com a deputada, o segundo pagamento não foi efetivado por uma falha do banco responsável.
O juiz Jerônimo Grigoletto Goellner, da 17ª Vara Cível de Brasília, concedeu a tutela de urgência e entendeu que, ao contrário do que alegava o PT, a parlamentar está em dia com suas obrigações financeiras e tem direito de participar da disputa.
Procurada pela Itatiaia, Dandara afirmou receber “com muita alegria” a decisão da Justiça e declarou que “enfim, a justiça está sendo feita”. “Queremos que a militância tenha o direito de exercer seu livre poder de escolha. E espero que essa decisão seja respeitada pelas instâncias do partido”, disse à reportagem.
Dandara conta com apoios de peso dentro do PT, como o do deputado federal