A candidatura da deputada federal Dandara Tonantzin
Na semana passada, a Executiva Nacional do PT manteve a decisão da legenda em Minas, que também indeferiu a candidatura de Dandara. O recurso ao Diretório Nacional foi a última instância interna para tentar reverter a decisão.
O motivo do indeferimento é o pagamento atrasado de contribuições partidárias, na casa dos R$ 130 mil, que motivaram a decisão da executiva. À Itatiaia, Dandara sustenta que a dívida não existe, reforça que houve um erro bancário e que há uma decisão política de minar sua candidatura.
“Lamentável que a reunião do Diretório Nacional tenha sido marcada pela substituição, de última hora, de cerca de 20 membros titulares do Diretório Nacional, sem o consentimento dos mesmos, para garantir maioria para o campo político de oposição à nossa candidatura”, defende a petista.
De acordo com Dandara, sua candidatura, que está oficialmente vetada, vai analisar os próximos passos a serem tomados. A deputada federal diz que vai “lutar por justiça” e que segue “mais candidata do que nunca”.
“Nós esgotamos todas as discussões nas instâncias partidárias, confirmando, através de um documento bancário, que o pagamento da referida dívida com o partido foi realizado, tornando apta a minha candidatura. Mas ficou nítido que a decisão hoje foi política, capitaneada por pessoas que apoiam a candidatura adversária à minha. Vamos garantir que a disputa seja feita nas urnas”, conclui.
Dandara, que conta com apoios de peso dentro do partido, como o deputado federal Reginaldo Lopes e de deputados estaduais como Luizinho, Marquinhos Lemos e Andreia de Jesus, tinha também apoio de figuras como Marília Campos, prefeita de Contagem, e do vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff.
A petista era uma das favoritas na disputa, que acontece neste domingo (6), contra a deputada estadual Leninha, que também conta com apoios relevantes, como a tesoureira nacional da agremiação, Gleide Andrade. Ainda estão no pleito nomes como Juanito Vieira e Esdras Queiroz.