A reunião ordinária desta quarta-feira (24) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi marcada pelo protesto de servidores da Copasa e do Meio Ambiente nas galerias da Casa. A manifestação foi contra a privatização da Companhia de Saneamento e a favor da operação Rejeito.
Os servidores e representantes Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente (Sindsema) entoaram palavras contra a PEC 24, que retira a obrigatoriedade da realização de um referendo popular para a privatização da Copasa. Eles também pediram uma CPI para aprofundar as investigações da operação da Polícia Federal.
No plenário, eles ainda gritaram palavras contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Mais cedo, os representantes da Copasa ocuparam o Auditório José Alencar e o hall principal da Assembleia em audiência pública sobre o processo de privatização da empresa.
A privatização da Copasa faz parte das ações do governo estadual para aderir ao Propag, o programa federal que renegocia as dívidas com a União. A ideia é usar o dinheiro da venda da empresa para alcançar os 20% do estoque da dívida necessários para zerar os juros.
Operação Rejeito
Deflagrada pela Polícia Federal em setembro, a Operação Rejeito apura um esquema bilionário de mineração ilegal em Minas Gerais.
Mais de 60 empresas são investigadas por fraudes em licenciamento ambiental, pagamento de propina e lavagem de dinheiro.