O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), embarcou na tarde desta terça-feira (26) para o México, onde fará uma missão oficial como parte do esforço do governo para abrir novos mercados aos produtos brasileiros após o tarifaço dos Estados Unidos.
Na Cidade do México, Alckmin terá na quarta-feira (27) um café da manhã com empresários mexicanos, seguido de uma reunião com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado mexicano, Alejandro Murat Hinojosa.
À tarde, o vice-presidente se encontrará com três secretários, equivalentes ao cargo de ministro de Estado no Brasil: Julio Berdegué Sacristán (Agricultura e Desenvolvimento Rural), Juan Ramón de la Fuente (Relações Exteriores) e Marcelo Ebrard (Economia). Além disso, ele também participará do Encontro Empresarial Brasil-México.
Já o segundo dia de agendas será iniciado no Antigo Palácio da Prefeitura da capital mexicana, onde Alckmin receberá as chaves da cidade das mãos da chefe de Governo, Clara Brugada, em reconhecimento à importância da visita.
Na sequência, o vice-presidente terá uma reunião com o secretário de Saúde, David Kershenobich, e, posteriormente, com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, de esquerda e aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante o encontro com a chefe de Estado mexicana, Alckmin deve debater temas de interesse entre os dois países, como negociações comerciais, segurança alimentar e transição energética.
Os últimos compromissos do vice-presidente serão uma série de reuniões com empresários mexicanos e a participação em um evento da Associação Brasileira de Proteína Animal.
Além de Alckmin, a comitiva brasileira terá ainda:
- Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária,;
- Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;
- Maria Laura da Rocha, secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores;
- Jorge Viana, presidente da ApexBrasil;
- Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
- Leandro Safatle, presidente Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e Instituto Butantan, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e empresários.