O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória a Alexsandra Aparecida da Silva, envolvida nos atos de 8 de janeiro de 2023 e presa no mesmo dia. De acordo com a defesa da mulher, ela está com ansiedade, depressão e nódulos nos seios.
Alexsandra Aparecida da Silva reside em Paraguaçu (MG). Ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por associação criminosa e incitação ao crime.
A ré deverá seguir as seguintes medidas cautelares:
- Recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana com tornozeleira eletrônica;
- Apresentações semanais ao Juízo da Vara Única da Comarca de Paraguaçu/MG;
- Proibição de ausentar-se do país e entrega de passaportes;
- Cancelamento de passaportes emitidos;
- Suspensão de documentos de porte de armas de fogo e certificados de colecionamento;
- Proibição de uso de redes sociais e comunicação com outros envolvidos no processo.
O caso
Alexsandra Aparecida da Silva já havia sido beneficiada com liberdade provisória em março de 2023, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, ela ficou sujeita a diversas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com outros investigados e restrições ao uso de redes sociais.
Em julho de 2025, diante do descumprimento dessas medidas, Moraes revogou a liberdade e decretou a prisão preventiva de Alexsandra, que foi levada à Penitenciária de Três Corações, em Minas Gerais.