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PF encontra nome de Rodrigo Pacheco em apuração sobre grupo que cobrava para matar autoridades

Grupo criminoso cobrava até R$ 250 mil para matar ministros do STF e parlamentares

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

A Polícia Federal (PF) encontrou, com o grupo suspeito de cobrar para matar autoridades, uma anotação que trazia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado.

Os investigadores apuram se o grupo criminoso estava monitorando ele ou se planejava um atentado contra o senador mineiro. Na operação desta quarta (28), foram presos cinco integrantes da organização.

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A operação acontece em meio a uma investigação sigilosa sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A medida foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação teve início após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em 2023. Desde então, os investigadores abriram várias frentes de apuração, incluindo a venda de sentenças. Agora, os agentes mira o grupo criminoso que cobrava para matar autoridades.

Em nota, o senador Rodrigo Pacheco disse que a descoberta revelada pela PF é grave e “que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil”.

Leia a íntegra da nota:

“Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis. Que as autoridades competentes façam prevaceler a lei, a ordem e a competente investigação sobre esse fato estarrecedor trazido à luz.”

Repórter de política da Rádio Itatiaia em Brasília. Com experiência na cobertura de pautas de segurança pública e investigativa. Antes, foi redator do Poder360, e repórter da Folha de São Paulo e SBTNews.