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Mateus Simões confirma caso de gripe aviária em Minas e explica emergência sanitária

O Estado decretou, nesta terça-feira (27), situação de emergência sanitária por conta da gripe aviária, detectada em Mateus Leme, na Grande BH

Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões.

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), afirmou que o governo do Estado está tomando “todas as providências” para a contenção da gripe aviária, após o primeiro caso ser confirmado em Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte, na segunda-feira (26).

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Ele reforçou que apesar do decreto de situação emergência sanitária, publicado nesta terça-feira (27) no Diário Oficial, não há nenhum risco no consumo de carne de aves ou ovos. “Sabemos que é um momento difícil para as cidades que vivem da exploração de aves e ovos, é complexo, mas estamos certos de que o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e toda nossa estrutura, inclusive policial, está disponível para as autoridades federais e estaduais. Todos os riscos serão debelados”, disse Simões.

Veja o vídeo:

O caso, confirmado pelo governo, também foi identificado pelo mapa de indicadores do Ministério da Agricultura. O governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do IMA, destaca que o caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi identificado em “aves ornamentais” na Grande BH. “Este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina Moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco ou nenhum sintoma clínico nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos”, diz o trecho.

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Embora tenha afirmado que as medidas necessárias estão sendo tomadas, o vice-governador pediu para as pessoas terem cautela. “Ao encontrar uma ave morta, não toque. Chame a vigilância sanitária para que ela possa fazer o recolhimento e para que os exames possam ser processados”, alertou.

Veja a transcrição na íntegra

Primeiro que todas as ações necessárias para que a gente garanta que não haja contaminação é, do das aves que estão para o comercial está sendo tomada um trabalho de vigilância sanitária de altíssima qualidade com emprego de todos os recursos financeiros e humanos números necessários. Quero dizer ainda a população que não há nenhum risco no consumo de carne de aves ou de ovos. Não há risco de contágio humano a partir do consumo de carne ou de ovos.

O risco existe para aqueles que convivem com as aves confinadas. Esse caso, eu volto a dizer, não chegou a nenhum dos grandes aviários do Estado. Ele é um caso de ave ornamental, a o contágio, portanto, aconteceu pela passagem de aves migratórias. É um risco que infelizmente acontece E repito, todas as providências estão sendo tomadas.

A gente sabe que este é um momento que para as cidades que vivem da questão de exploração de aves e ovos, é um momento difícil, complexo, mas nós estamos certos de que o IEMA e de que toda nossa estrutura, inclusive policial, estando à disposição das autoridades federais e estaduais, todos os riscos serão debelados. É um momento de cautela e é por isso que eu repito, qualquer pessoa que encontre uma ave morta, não toque na ave.

Chame a vigilância sanitária para que ela possa fazer o recolhimento e para que os exames possam ser processados. Casos como esse foram já detectados em outros estados do Brasil e nós não temos notícia de nenhuma situação além daquela do Rio Grande do Sul que tem havido contaminação de aves comerciais.

Eu repito então, todas as providências em Minas Gerais foram tomadas, todos os recursos físicos, estruturais e financeiros estão já à disposição das nossas autoridades sanitárias e não há qualquer risco no consumo de carne ou de ovos, mas eu peço muito cuidado àqueles que vejam aves mortas, para que, repito, contam imediatamente a Vigilância Sanitária para verificação de qualquer risco.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.