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PF inicia depoimentos de integrantes do ‘gabinete do ódio’ em inquérito das fake news

Investigação se prolonga desde 2019 e mira políticos e aliados de Bolsonaro; Moraes deu 180 dias para conclusão

Moraes é o relator do inquérito das fake news, instaurado em 2019

Com previsão de conclusão em junho, a Polícia Federal (PF) iniciou nesta semana a colheita de depoimentos de diversos investigados pelo inquérito da fake news, incluindo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que faltou à oitiva nessa quarta-feira (21).

A Itatiaia apurou que a PF iniciou os depoimentos de uma extensa lista de investigados, principalmente dos integrantes do chamado “gabinete do ódio”.

O inquérito da PF ( 4781) tramita desde 2019 sob relatoria de Alexandre de Moraes e mira diversos políticos e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Em dezembro de 2024, Moraes deu 180 dias (6 meses) para concluir a investigação sobre fake news. Internamente, a PF tem focado nos últimos dias para encerrar os depoimentos de ao menos 20 pessoas determinadas pelo ministro do STF.

O inquérito é conduzido pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) da PF, que também é responsável pela investigação da Abin paralela.

Foi nesse inquérito que o bilionário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, foi incluído após embates na rede social com o ministro Alexandre de Moraes.

Repórter de política da Rádio Itatiaia em Brasília. Com experiência na cobertura de pautas de segurança pública e investigativa. Antes, foi redator do Poder360, e repórter da Folha de São Paulo e SBTNews.