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Governador do RJ promete acionar STF contra decreto de Lula sobre uso da força policial

Segundo Cláudio Castro, medida foi um “presentão de Natal” para a “bandidagem” do país e acusou o governo federal de invadir a competência dos estados

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi mais um a criticar o decreto do governo Lula (PT) sobre o uso da força policial, publicado na terça-feira (24).

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Castro disse que o ato foi um “presentão de Natal” para a “bandidagem” do país e acusou o governo federal de invadir a competência dos estados.

“Sabem quem ganhou um presentão de Natal? A bandidagem, no país inteiro! Parabéns aos envolvidos!!! Decreto sem diálogo, publicado na calada da noite, sem amparo legal e numa clara invasão de competência!”, escreveu o governador.

Castro também afirmou que seu governo entrará com uma ação contra o decreto no Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu que o Congresso Nacional derrube o texto que ele classificou como “absurdo”.

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Na terça, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), já havia classificado a medida como uma “chantagem explícita contra os estados” e acusou o governo de enfraquecer os mecanismos de defesa da sociedade.

De acordo com as novas regras, um policial ou agente de segurança poderá usar a força quando outros recursos não forem suficientes ou quando o nível de força utilizado for compatível com a ameaça apresentada pela pessoa envolvida.

A norma aponta que o policial deve agir “com bom senso, prudência e equilíbrio, de acordo com as circunstâncias do caso concreto”, e que o agente assuma a responsabilidade caso haja uso inadequado da força.

O decreto também exige que operações sejam planejadas para minimizar o uso da força e reduzir possíveis danos, diretos ou indiretos, a qualquer pessoa envolvida.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.