Em seu último discurso como chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto afirmou que colocou a institucionalidade da autoridade monetária acima de seus interesses pessoais e políticos.
“Sempre disse que ficaria até o fim do mandato, independente de qualquer tipo de pressão. Sempre disse que colocaria a institucionalidade do Banco Central acima de interesses pessoais e políticos. As decisões do Copom provam isso ao longo do tempo”, afirmou Campos Neto.
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Indicado para a presidência do BC durante o governo Bolsonaro, Campos Neto foi alvo de muitas críticas na gestão petista, com ataques partindo do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outras lideranças do governo e do partido.
A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sob comando de Campos Neto elevou a Selic para 12,25%. O comunicado também sinalizou que pode haver novos aumentos de 1 ponto percentual nas próximas duas reuniões do colegiado.
Campos Neto ficará efetivamente no cargo até sexta-feira (20). Na próxima semana, o presidente entrará em recesso e