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Reforma tributária: inclusão de armas no ‘imposto do pecado’ foi por ‘convicção pessoal’, diz relator

Eduardo Braga diz que não sabe se trecho terá votos para ser aprovado no Senado

O relator do projeto de regulamentação da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), disse nesta segunda-feira (9) que a inclusão das armas e munições no rol de itens do Imposto Seletivo (IS) foi por “convicção pessoal”.

Conhecido como “imposto do pecado”, o IS sobretaxa produtos que oferecem riscos à saúde ou ao meio ambiente, incluindo cigarros, bebidas alcoólicas e jogos de azar.

Braga afirmou, no entanto, que não sabe se o trecho terá votos suficientes para ser aprovado no plenário do Senado ou durante a nova análise da Câmara dos Deputados.

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“Mas eu não colocaria minha cabeça no travesseiro com tranquilidade, é o que eu procuro fazer ao longo de toda minha vida, se eu não manifestasse claramente a minha posição. Não é possível que em um país onde a gente mata mais gente do que numa guerra, por ano, é sensato a gente reduzir carga tributária”, completou o senador.

O emedebista faria a leitura de seu parecer sobre o projeto de regulamentação da reforma ainda hoje em uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas a reunião foi cancelada por falta de quórum.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
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