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BR-381: seis empresas apresentam propostas para duplicação do trecho mais complexo da ‘Rodovia da Morte’

No trecho, que pega Belo Horizonte e Caeté, várias casas e ocupações precisaram passar por um processo de desapropiação

Agora o DNIT irá analisar as documentações das seis empresas

Seis empresas enviaram propostas para assumir os projetos e obras do trecho considerado o mais complexo da duplicação da BR-381, a chamada ‘ Rodovia da Morte'.

O trecho de 13 quilômetros vai de BH, na saída do Anel Rodoviário, até o distrito de Ravena, pertencente ao município de Sabará. Milhares de casas e ocupações às margens da rodovia vão exigir um grande processo de desapropriações para a execução da obra.

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Apresentaram propostas para realizar a obra, estimada em R$521.467.162,41, as seguintes empresas: Construtora Luiz Costa, CPM Construtora, Nova Renascer, AM2 Brasil Engenharia, RNL Trade and Facilities e Construtora Caiapó.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou à reportagem da Itatiaia que essas empresas podem compor consórcio, porém “essa possibilidade só será possível a partir da documentação exigida”.

Com a apresentação das propostas, o DNIT passa agora a analisar as documentações das empresas. Não há prazo para a conclusão das análises.

As obras no trecho entre BH e Caeté serão realizadas pelo poder público. O restante das obras até Governador Valadares ficarão sob responsabilidade do setor privado, por meio de uma concessão.

O consórcio 4UM venceu o leilão da BR-381 e a expectativa do governo federal é que o contrato de concessão seja assinado até o dia 24 de janeiro.

Após o governo concluir as obras entre BH e Caeté, o trecho será incorporado à concessão da rodovia.


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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.