A Cidade Administrativa, no vetor norte de Belo Horizonte, voltou a apresentar problemas nas últimas 24 horas. Um vídeo recebido pela Itatiaia mostra um vazamento interno que causou uma espécie de ‘cascata’ na entrada do centro de convivência da sede do governo de Minas. Além disso, a reportagem também apurou que os elevadores do local voltaram a apresentar problemas nesta sexta-feira.
No vídeo, é possível ver uma cascata se formando próximo à entrada do prédio e uma pessoa passando rapidamente para não se molhar.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) disse, em nota, que “um tubo de água de um dos restaurantes do Centro de Convivência da Cidade Administrativa se rompeu, provocando um vazamento de água no subsolo do prédio. A Intendência da Cidade Administrativa interrompeu o fluxo de água no local e solicitou o reparo da tubulação à empresa responsável pela administração do Centro de Convivência. O procedimento foi realizado no mesmo dia, solucionando o problema, sem prejuízos para as atividades dos servidores”.
Veja o vídeo:
Cidade Administrativa apresenta vazamento interno e problemas em elevador
— Itatiaia (@itatiaia) November 29, 2024
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No caso dos elevadores, o problema que ocorreu nesta sexta-feira foi a falha momentânea no sensor de um dos elevadores. “Trata-se de uma questão pontual, que foi prontamente resolvida pela equipe da empresa de manutenção dos elevadores, sem colocar em risco a segurança dos usuários. A Cidade Administrativa dispõe de quatro técnicos de manutenção de elevadores alocados no complexo, de 7h às 19h, de segunda à sexta-feira”, diz o governo.
Confira a nota completa:
“A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG) informa que os elevadores dos prédios Minas e Gerais que já foram disponibilizados para uso estão funcionando normalmente e não apresentam nenhum problema mecânico que comprometa o seu funcionamento. O que ocorreu nesta sexta-feira (29/11) foi a falha momentânea no sensor de um dos elevadores.
Trata-se de uma questão pontual, que foi prontamente resolvida pela equipe da empresa de manutenção dos elevadores, sem colocar em risco a segurança dos usuários. A Cidade Administrativa dispõe de quatro técnicos de manutenção de elevadores alocados no complexo, de 7h às 19h, de segunda à sexta-feira.
A segurança dos elevadores que tiveram a utilização retomada foi atestada pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), responsável pela obra de reforço estrutural nos pilares metálicos de fixação das guias dos contrapesos, e pela empresa Otis, que submeteu os equipamentos à configuração e à conferência das partes elétrica, mecânica e de automação. Adicionalmente, a Intendência da Cidade Administrativa, além de providenciar a limpeza profunda das cabines dos resíduos das obras, realizou também inúmeras horas de teste de uso antes da liberação dos elevadores.
Todos os elevadores da Cidade Administrativa possuem Relatório de Inspeção Anual e, além dessa inspeção exigida pela legislação municipal, os equipamentos também passam por manutenções preventivas mensais conforme estabelecido nos contratos firmados com a empresa Elevadores Otis Ltda e com a empesa Elevadores Atlas Schindler Ltda. A legislação municipal de Belo Horizonte determina a inspeção anual, mas, pelo contrato do Governo de Minas, as vistorias são realizadas mensalmente.
A Intendência da Cidade Administrativa também cumpre rigorosamente as normas acima citadas, mantendo os livros e laudos de inspeção dos elevadores nos halls de entrada de cada prédio”.
Histórico de problemas
Desde novembro de 2023, os elevadores da Cidade Administrativa têm apresentado uma série de problemas, incluindo um episódio trágico que resultou na morte de um servidor de 66 anos. Marco Tadeu Rozemberg passou mal ao subir escadas em um dos prédios, onde os elevadores estavam inoperantes.
Na ocasião, o governo de Minas Gerais informou que falhas no funcionamento dos equipamentos haviam sido identificadas em um dos edifícios.
Uma análise técnica revelou trincas, corrosão e outros danos estruturais que comprometiam a operação dos elevadores. Como consequência, os 58 elevadores dos prédios Minas e Gerais foram interditados em maio deste ano.
Diante da situação, um decreto estadual autorizou que servidores cujas funções não exigiam presença física passassem a trabalhar remotamente, enquanto aqueles que precisavam estar no local foram realocados para os três primeiros andares dos prédios.
Em 4 de novembro, os elevadores foram liberados para uso. No entanto, no mesmo dia, uma cabine do prédio Gerais apresentou uma falha e parou no 6º andar.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), o problema foi causado por uma “falha no sistema de comunicação entre a cabine e a casa de máquinas”. A pasta afirmou que a equipe de manutenção solucionou o defeito rapidamente, sem que a segurança dos usuários fosse comprometida.